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Você é um líder masculino ou feminino?


Nestes tempos onde as minorias e seus direitos estão sendo aberta e fortemente discutidos, empregamos tempo, energia e dinheiro dissecando as causas e efeitos, pelos quais, grupos excluídos por razões ligadas à raça, cor, sexo, origem, nível social e outros, têm enfrentado ao longo da história da nossa cultura e das organizações.


De um lado, tantas conquistas tecnológicas estão sendo alcançadas nas últimas décadas, numa velocidade cada vez mais acelerada, e de outro, tantos hábitos e posturas retrógradas que resgatam crenças e atitudes de séculos passados continuam sendo fomentadas por muitos.


Focalizando a questão de gênero na nossa sociedade, ouvimos líderes, ou melhor, pessoas em posição de liderança, fazendo afirmações que são verdadeiras pérolas como: ”meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, como se a embalagem definisse o conteúdo de alguma coisa. E dentro das organizações ainda presenciamos práticas de diferenças salariais, bem como tratamento e oportunidades díspares entre homens e mulheres.


No trânsito, nas escolas, nos lares, em todos os lugares observamos ainda a intolerância velada ou aberta. Enquanto nas organizações controlamos KPIs de seleção e promoção de mulheres, o feminicídio cresce exponencialmente  entre os crimes mais cometidos no país. Estamos no cerne de uma crise de transformação de valores!


E você, como bom líder que é, vive entre esses mundos: e já fez sua escolha? Tem sua opinião com relação à inclusão das minorias e aos conflitos gerados por tudo isso? Pergunto por que, apesar de todos esses aspectos parecerem estar fora e, muitas vezes longe de nós, na verdade estão, não somente no nosso entorno, mas no mais íntimo do nosso ser. Só um exemplo básico, é verificar que como ser integral que somos, temos o masculino e o feminino dentro de nós como no mapa cerebral a seguir:



Ou será que algum de nós tem só metade deste cérebro? Com certeza não, mas podemos estar utilizando só uma parte dele, enquanto nosso potencial é muito maior. Isso sem mencionar as dimensões psicológicas, emocionais, físicas e, porque não espirituais.


Muito além dos dilemas e preferências de gênero, como homens e mulheres que somos, e , principalmente líderes, fica o desafio de conhecermos qual lado predomina em nós, como podemos desenvolver o outro lado e encontrarmos o equilíbrio e a nossa mais completa e melhor versão, tornando-nos homens mais sensíveis, mulheres mais pragmáticas e líderes mais justos, saudáveis e admiráveis! Naturalmente, tudo isso depende das nossas escolhas. Qual é a sua?


Escrito por Aliete Traviztki – Consultora da DorseyRocha Consulting.  Formada em Serviço Social e Mestrado em Filosofia Social  além de Especialização em Recursos Humanos e MBA em Gestão Estratégica.

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