Capital humano é o maior efetivo que uma empresa tem. Na verdade, a empresa são as pessoas, que organizadas em torno de processos, estrutura, sistemas e gestão, transformam atividades em resultados. Por isso, o planejamento da área de recursos humanos dentro de uma empresa é uma ação decisiva para tornar a estratégia da organização em realidade.
Fazer um planejamento eficaz é, mais que a garantia do bom aproveitamento dos recursos, uma ferramenta para alavancar o potencial humano como fator de competitividade e diferencial da organização. O planejamento é conhecido como “Workforce plan”, embora vá muito além da previsão de mão de obra, e apresenta algumas metodologias para sua estruturação. Veja a seguir as etapas essenciais que todo RH não pode perder de vista!
1. Identifique as metas e objetivos da empresa
Funcionando na mesma direção da gestão administrativa, o RH deve ter conhecimento aprofundado sobre as diretrizes da empresa. Sendo um setor altamente estratégico para o aprimoramento dos processos, a clareza de tais objetivos direciona as medidas realizadas posteriormente.
A fim de traçar um diagnóstico preciso, o RH pode trabalhar com questionários e outras ferramentas para identificar as expectativas de formação de equipes, o gráfico de contratações, os sistemas de produtividade e os meios de recrutamento, por exemplo.
Esclarecer os pontos de defasagem mais importantes pode ser entendido também como uma maneira eficiente de produzir contextos que sanem e reparem problemas dentro da corporação, transformando desafios em conteúdos criativos.
2. Alinhe os planos de ação conduzidos pelos gestores
Para a composição de um planejamento que tenha o máximo de aproveitamento, é necessário que o RH atue em conjunto com os gestores da alta administração da empresa. Uma vez que as metas já estejam elaboradas, agregar os planos de ação é uma forma de intensificar as atividades de melhoria, agilizando e integrando transformações.
O planejamento colaborativo se torna muito interessante na discussão da solução de processos e contexto de crises, dando maior atenção para a área de desenvolvimento de pessoas no envolvimento de tais questões.
Construir planos de desenvolvimento capazes de alinhar interesses amplos e específicos nem sempre é uma tarefa simples, porém é sempre recompensadora em termos de retorno para a corporação.
3. Levante dados sobre a situação real da instituição
Estatísticas e estudos podem ser bases interessantes para a elaboração de ações no planejamento dos recursos humanos de uma empresa. Para que sejam usados de modo prático, no entanto, é preciso que haja também o levantamento das variáveis relacionadas ao contexto real da instituição.
Alguns fatores podem delinear a necessidade de transformações e mudanças, gerando processos de adaptação para Recursos Humanos.
Dentro dos pontos que devem ser averiguados, estão as leis ambientais, as medidas sustentáveis, a conjuntura política dentro do mercado, a competitividade e os conflitos intrapessoais, entre outros.
4. Elabore programas de desenvolvimento pessoal
Quanto mais a empresa investe na criação de um ambiente produtivo para seus colaboradores, maior será a satisfação e, consequentemente, os resultados apresentados por seus profissionais.
Investir no departamento de Recursos Humanos é essencial para a criação de oportunidades de atualização e especialização em carreira de seus funcionários.
É dever do planejamento de Recursos Humanos trazer práticas e condições para promover o clima organizacional, aliando desta forma qualidade no ambiente de trabalho, manutenção e evolução das condições técnicas das equipes.
Cuidar dos atributos interpessoais e fornecer ferramentas para o equilíbrio psicológico tem grande eficiência na realização de tarefas cotidianas na empresa.
Os sistemas de treinamento podem se adequar conforme as demandas da instituição, podendo ser adaptados para o investimento individual assim como direcionados para equipes inteiras. Os programas podem ser intensivos, em formato de palestras, workshops, videoaulas, educação corporativa ou focadas para o ambiente organizacional, visando sempre a integração satisfatória do pessoal às funções desempenhadas.
5. Crie planos de carreira viáveis
Conquistar a confiança de sua equipe de colaboradores aumenta a segurança interna dos profissionais e impulsiona a estabilidade do quadro de funcionários, diminuindo as contratações e a alta rotatividade de equipe. Com a valorização profissional, o engajamento pode transformar o ambiente organizacional, gerando benefícios para a empresa.
A possibilidade de crescimento dentro da instituição é uma forma de fidelizar os próprios funcionários, que podem contar com oportunidades de evolução de maneira mais consistente e por meio de uma plataforma continuada.
Investindo em programas de atualização, o departamento de Recursos Humanos pode identificar previamente o perfil daqueles que possuem personalidade adequada para assumir cargos de liderança ou gerência, por exemplo, e trazer ferramentas que fomentem a especialização nestas áreas.
6. Faça ações de preparação para transição de cargos
Um dos períodos críticos para as empresas são os momentos de expansão ou de contratação de vários funcionários, abrindo novos espaços de colaboração assim como novas formas de atuação.
Tendo em vista que todo crescimento deve acompanhar o espírito de desenvolvimento, Recursos Humanos deve trabalhar para minimizar os impactos negativos da transição.
Pode ser um bom momento para reavaliar as funções desempenhadas pela equipe da casa e entender quais são os papéis que cada um ocupa na conformação geral dos setores. Algumas modificações podem ser feitas, atribuindo novas tarefas ou direcionando de modo otimizado as habilidades, em correspondência aos perfis comportamentais.
7. Promova medidas modernas e inovadoras
A Área de Recursos Humanos pode acumular dados precisos sobre rotatividade, remuneração, auxílio maternidade e profissionais em campo e é, certamente, um dos setores mais privilegiados com a adoção de práticas que utilizem a tecnologia e a automação de serviços.
Alguns recursos podem ser úteis no mapeamento do perfil comportamental, bem como no detalhamento dos traços que devem ser melhorados no quadro de colaboradores. Também podem ser utilizados meios para melhorar a comunicação interna, trazendo fluidez na troca de informações e economia de tempo.
Lembre-se: as transformações de perfil e a formação dos profissionais devem acompanhar as mudanças do mercado e estar conectadas com programas que capacitem colaboradores para lidar com a dinâmica contemporânea dos sistemas de trabalho.
Para que a organização do RH contemple, com eficiência, todas as necessidades da empresa, é necessário trabalhar com profissionais competentes e com experiência.
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