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Inteligência artificial, consciência artificial? Fake news ou make news?


Estamos vivendo em tempos pós-modernos onde a I.A. – Inteligência Artificial já é uma realidade, não? Se você trabalha numa fábrica relativamente atualizada, já poderá ver máquinas e robôs trabalhando autonomamente; se tem conta bancária, já está acessando sistemas que auxiliam e respondem suas necessidades sem precisar falar com ninguém. Na pior das hipóteses, você fala com uma “Bia”, por exemplo.


Se você navega na Internet com frequência já conheceu os algoritmos que vão muito além do que você pesquisou, ou seja, oferecendo coisas que um tradicional vendedor talvez nem se atrevesse a tal; se tem um carro novo, já pode perceber os comandos e a dirigibilidade que seu computador de bordo pode oferecer. E isso é só o começo, a I.A. promete muito mais, e muitos estudiosos e leigos já debatem e refletem questões sobre como será para nós humanos trabalhar com um colega “Robô”.


Inteligência e consciência

No dicionário, encontramos a definição de inteligência como “a faculdade de conhecer, compreender e aprender. Como também, a capacidade de resolver novos problemas e adaptar-se a novas situações”. Assim, pode ser entendida, também, de outras formas, como a capacidade de julgar e escolher a melhor alternativa dentre várias. Porém, não resta dúvida, de que é uma capacidade que pode ser conseguida em laboratório, através de mecanismos ou softwares.


Já a consciência, é mais relacionada aos sentimentos e à capacidade de vivenciar, correlacionar os fatos e experiências, onde lidamos com a subjetividade, a percepção, a autoconsciência e sensações.  É uma área infinitamente pesquisada pela filosofia, psicologia, neurologia, neurociência. E que acredita-se, até o momento, não poder ser artificial: pois trata-se da alma do ser humano, e que nos diferencia de tudo mais.


Se pudesse resumir com minhas palavras, parece que a inteligência nos projeta para fora e com ela transformamos o mundo, e a consciência nos projeta para dentro, e com ela evoluímos enquanto pessoas.


E aí fica a pergunta que não quer calar: com tantos progressos e tecnologia, avançamos proporcionalmente como seres humanos?


Evolução da Inteligência Artificial x Inteligência Humana

Num mundo extremamente conectado, chamado há décadas atrás de “aldeia global”, ainda observamos tantos contrastes e polarizações: da miséria na África à luxúria em regiões dominantes; de organizações e prêmios internacionais à atrocidades, guerras e violências cada vez mais sofisticadas; de movimentos em prol da democracia e da diversidade a manipulações de massas por ditadores e pelos veículos de comunicação; de patriotismos à rejeição de povos imigrantes… eu sei, acho que você pode estar com a mesma impressão de “déjà vu” que eu tenho quando paro a analisar.


Por outro lado, dados comprovam que a humanidade de uma maneira geral melhorou com o progresso tecnológico e econômico, mesmo com alguns efeitos colaterais na natureza e na qualidade de vida.


Quando pegamos a lupa e olhamos no nosso entorno, para as nossas organizações, para as pessoas à nossa volta e para nós mesmos, podemos ver o quanto investimos de tempo, energia, budget e mais um pouco na inteligência e modernização das coisas que precisamos. Contudo, em relação à comunicação, relacionamentos produtivos e confiáveis, doação dos próprios talentos, respeito às verdades alheias, e outros aspectos da convivência humana, muitas vezes nos encontramos em comportamento e intenções, na pré-história.


Para ajudar, ou não, temos inúmeros aplicativos que intensificam e amplificam a nossa exposição, quando pretendemos compartilhar vivências e percepções de forma privada com “amigos” na nossa rede de conexão, e o fazemos por meios públicos, ao contrário do que acreditamos, de forma desconectada e nem sempre promovendo a aproximação que desejamos.


Fake news e make news

Nesse contexto surgiram as “Fake News” que pela repetição indiscriminada se tornam verdades, ou ainda pior, as “Make News”, que décadas atrás eram apenas opiniões despretensiosas ou fofocas maldosas com baixo poder de fogo, atualmente se transformaram em armadilhas bumerangues com alto poder de destruição da postura alheia… quem de nós já não se viu numa situação dessas?


Precisamos acelerar o desenvolvimento da consciência e, se possível, fazer dela a líder que guiará todo desenvolvimento da nossa inteligência humana e inteligência artificial.


Ainda com a lupa na mão, se você quer investir na Inteligência Artificial da sua empresa, não podemos fazer nada. Mas se desejar desenvolver uma cultura com uma consciência desperta para a comunicação e relações humanas, para a produtividade e competição responsáveis e para a compreensão e o respeito ao ser humano integral e ético, nós da DorseyRocha podemos te ajudar muito com isso!


Escrito por Aliete Traviztki – Consultora da DorseyRocha Consulting.  Formada em Serviço Social e Mestrado em Filosofia Social  além de Especialização em Recursos Humanos e MBA em Gestão Estratégica.

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