top of page

Como fazer para realmente tirar proveito do Team Building?


Temos recebido, atualmente, muitas solicitações de propostas para realização de team building.


Isso é mais do que compreensível, visto que, em decorrência dos anos de recessão em 2015 e 2016 e, a frustração das expectativas de crescimento econômico em 2017 e 2018, as empresas tiveram de fazer modificações, reestruturações, cortes de pessoal e revisões das estratégias de negócio. Adicionalmente, fusões, aquisições e consolidações em alguns mercados. Tudo isso, provocou mudanças e novos agrupamentos de times nas organizações.


Líderes razoavelmente experientes e preparados agora se preocupam em dar, às suas novas equipes, as oportunidades de criar um espírito de time. Vem daí a grande demanda por Team Building. No entanto, o evento é, muitas vezes, entendido apenas como um encontro legal e movimentado que produzirá o “milagre” de fazer as pessoas se conhecerem melhor, se integrarem e passarem a trabalhar mais produtivamente juntas. #Sóquenão!


Na realidade, todo aquele encanto se quebra, mais ou menos, em uma semana e a expectativa positiva se transforma em frustração e desesperança. Surgem então as “frases assassinas”: “Não adiantou nada!”; “Foi tudo fake!”; “O chefe não cobra coerência!”; “Vou ficar na minha!”. Ou seja, todo trabalho é perdido. Mas, e agora, o que fazer?


Para nós da DorseyRocha, team building é um processo, e não apenas um evento para construção do espírito de equipe. Pode fazer parte desse processo o encontro que também leva o mesmo nome: Team Building. E sim, ele é importante, mas não é o processo todo. Este começa com uma ação prévia do líder para acolher e integrar as pessoas da nova equipe; apresentar-se e estabelecer como pretende trabalhar; ouvir os interesses e as preocupações da equipe. Só depois disso encaixa-se o encontro.


Mas, qual a finalidade do encontro Team Building?

Podemos usar o encontro para iniciar ou acelerar o processo visando:

  • Integrar as pessoas da equipe e iniciar a construção de um ambiente de respeito e confiança.

  • Fortalecer o engajamento dos componentes da equipe com a estratégia, valores, objetivos e metas.

  • Definir formas ou melhorar a qualidade do relacionamento da equipe, estabelecendo compromissos sobre como trabalharão em conjunto.

  • Estabelecer um projeto comum, uma visão de futuro ou Propósito Transformador Massivo – como proposto por Salim Ismail em seu livro “Organizações Exponenciais”.

  • Estabelecer um modelo de gestão ou mesmo os valores da organização.

Entendemos que por trás de todos esses objetivos existe um interesse comum: melhorar os resultados da área/organização. Então, como garantir isso?


Cuidados no processo de Team Building

  1. Cuidar da condução: a condução do encontro pode ser realizada por um profissional preparado da empresa, mas não da mesma área, ou por um consultor externo.

  2. Cuidar da preparação: é fundamental. Definir claramente os resultados que devem ser alcançados; visualizar o produto do encontro e também como deverão estar as pessoas e a equipe ao sair.  Para isso entrevistamos o líder da área e alguns dos seus integrantes. Preparamos um prework alinhado aos resultados pretendidos, para que os participantes façam prévia reflexão e cheguem aquecidos ao encontro.

  3. Cuidar do conteúdo: o encontro de Team Building precisa ser uma oportunidade de vivência, reflexão e construção de temas que trarão o produto desejado. Assim, vai possibilitar à equipe os sentimentos de propriedade – eu sou dono do que produzimos; pertencimento – eu faço parte dessa equipe; e identidade – eu me identifico com essa equipe. Em consequência surgem o comprometimento com o produto e a responsabilidade por agir e fazer virar realidade.

  4. Cuidar da metodologia: o encontro será sério, não só uma brincadeira, mas deverá ser divertido e envolvente. Entretanto, não pode ser dividido entre “partes sérias e brincadeiras”. Tudo precisa se encaixar na metodologia participativa que produza esse engajamento. Dessa forma, usamos simulações em atividades que podem ser tanto indoor como outdoor. E, são nessas simulações que as pessoas reconhecem as situações que enfrentam no dia-a-dia de trabalho e o aprendizado obtido poderá ser aplicado ao trabalho trazendo ganhos significativos. Por fim, mas não menos importante: ao final do encontro, as pessoas devem estar experimentando uma expectativa de otimismo e entusiasmo sobre o que farão a partir do dia seguinte.

E você, concorda com o texto? Mande-nos seus comentários.


Escrito por Ely Bisso – Sócio e Diretor da DorseyRocha Consulting.  Engenheiro eletricista pela Faculdade de Engenharia Elétrica da UNICAMP, bacharel em Ciências Administrativas pela PUC-Campinas, com pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNICAMP e MBA em RH pela FGV.

6 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page