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Startup Coaching – Lidere sua vida

“Conhece-te a ti mesmo” é um dos aforismos mais famosos e repetidos por nós, pessoas comuns, ao longo dos tempos. Se você procurar no Google, verá que a autoria dessa frase já foi atribuída a vários filósofos e pensadores, mas acredita-se que Sócrates tenha construído esse pensamento por volta de 400 anos a.C., e assusta pensar o quanto ela é atual e verdadeira no mundo da transformação digital.


Vi um meme muito engraçado nas redes sociais que diz: “você precisa só se encontrar, porque todo o resto você encontra no Google”...e pensar que a internet e a tecnologia trouxeram mesmo a informação e o conhecimento às pontas dos nossos dedos, para dentro das nossas casas e vidas, num piscar de olhos!


Está sendo muito divulgado e comentado um documentário que a Netflix lançou chamado “O dilema da redes sociais”, onde ex-líderes estratégicos de grandes empresas de tecnologia desvendam a capacidade de influência e manipulação do ser humano através de programas, algoritmos e novos recursos que, não somente interpretam nossas preferências e desejos, como criam tendências e incutem práticas através da repetição e do vício pelo estímulo e reforço. Parecia até aqueles laboratórios de faculdade de psicologia onde os ratinhos têm que fazer uma determinada tarefa para ganhar água e comida.


O pensador e futurista, Yuval Harari, já havia nos alertado para essa situação que, na visão dele já está fora de controle e, pior, impactando largamente a vida das pessoas em todas as esferas: social, econômica, política e outras. Pena que a própria Netflix não tenha revelado os recursos e artifícios que tem utilizado, como leitura ocular, também denunciados por Harari.


Então a tecnologia é a grande vilã? Não, não é. Se analisarmos a história da humanidade vamos perceber quase que um padrão de comportamento contínuo onde “poucos” tentam controlar e dirigir a vida de “muitos”, através do poder e do domínio das necessidades humanas onde, atualmente, a tecnologia é a ferramenta mais poderosa, se mal utilizada.


Por volta dos anos 1930-40, ainda distante da era digital, o escritor Napoleon Hill já travava uma conversa intrigante com o “diabo” em um de seus livros, onde este já afirmava que a alienação é a verdadeira prova de que se está no inferno, ou seja, longe do seu propósito, seu potencial e da própria felicidade. Diz ele também, que o medo tira das pessoas a força de vontade e o uso da razão, deixando suas mentes abertas e vulneráveis àquilo que é fácil, confortável e, novamente, viciante.


Qual seria a saída para isso? Segundo o próprio diabo, ter a consciência através do autoconhecimento, com valores positivos alinhados aos pensamentos e ações, para sermos a melhor versão de nós mesmos, de todo nosso potencial. Caso contrário, estaremos emaranhados no que ele denominou de “ritmo hipnótico” que atrai cada vez mais a alienação e uma vida carente de realizações e prosperidade, tipo “fake”.


Falamos tudo isso para poder refletir o quanto sempre foi e, mais do que nunca, está sendo desafiador ser uma pessoa consciente de si, com suas fortalezas e fraquezas, mantendo-se fiel e disciplinado aos seus valores e princípios e fortalecido o suficiente para identificar e lidar com as armadilhas visíveis e veladas, transformando dificuldades e fracassos em aprendizados e experiências para sustentação de uma vida saudável, próspera e feliz.


Uma forma bastante efetiva para aprofundarmos o nosso autoconhecimento é o processo de coaching. Ele nos ajuda não somente a nos conhecermos melhor em termos de forças e oportunidades de desenvolvimento, como especialmente nos ajuda a reconhecer situações já vivenciadas nas quais tivemos a oportunidade e conseguimos usar nossas melhores qualidades para lidar bem e obter bons resultados em condições que agora não estamos obtendo. O que chamamos de peak performance. Com isso acabamos conseguindo lidar e superar nossas barreiras e sabotadores, criar oportunidades, tomar decisões mais consistentes e nos aprimorarmos como pessoas e profissionais nessa jornada desafiadora neste mundo VUCA.


E você, como faz para acessar seu pleno potencial e se reinventar continuamente? Vamos falar sobre isso?


Escrito por Aliete Traviztki – Consultora da DorseyRocha Consulting.  Formada em Serviço Social e Mestrado em Filosofia Social além de Especialização em Recursos Humanos e MBA em Gestão Estratégica.

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