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Cultura de alta performance: 6 desafios da implementação em empresas


Quantas organizações desenvolvem uma estratégia brilhante, mas não conseguem executar? Quantos líderes, depois de tomarem grandes decisões e assumirem altos compromissos, ficam perplexos com o pouco que foi feito? Quantas vezes vemos ideias criativas e planos inovadores se desfazendo por causa dos processos burocráticos? Na maioria dos casos, a causa é a ausência de uma cultura de alta performance.


Tendo visto isso acontecer com inúmeras empresas, desenvolvemos um post exclusivo para esclarecer o que é a cultura de alta performance, as suas vantagens para o negócio e, claro, os desafios a serem superados na sua implementação. Acompanhe!


O que é cultura de alta performance?

A cultura de alta performance é um conjunto de valores, práticas e atitudes que leva uma organização a obter resultados mais positivos do que outras empresas do mesmo segmento.


Em outras palavras, essa cultura dá origem a hábitos que impulsionam a organização a alcançar desempenhos superiores, superando os próprios níveis de desempenho, e ultrapassando seus concorrentes ao longo do tempo para se manter no topo. A cultura de alta performance pode gerar uma vantagem competitiva sem igual para a empresa.


Como funciona a cultura de alta performance?

Para entender como ela funciona, precisamos primeiro entender como definimos cultura. Basicamente, existem três elementos que criam uma cultura organizacional. São eles:

  • visão do mundo à sua volta;

  • orientação corporativa;

  • padrões de comportamento.

Nestes componentes, podemos encontrar e até seguir, ao longo do tempo, as iniciativas mais importantes que foram consolidando essa mistura de crenças, valores, atitudes, objetivos e ações compartilhados, em todos os níveis de uma organização focada no alto desempenho.


Desse modo, a cultura é o pressuposto aprendido, ou o código de conduta adotado, sobre os quais as pessoas baseiam seu comportamento diário. A cultura incentiva ações e resultados, orientando como os profissionais e gestores pensam, atuam e sentem.


Podemos dizer, então, que a cultura é o DNA da organização e que se desenvolveu ao longo do tempo como um “contrato psicológico” enraizado entre a organização e seus membros.


Quais são as vantagens e benefícios da cultura de alta performance?

A cultura de alta performance tem o poder de gerar uma visão de mundo capaz de projetar o futuro que os gestores e profissionais escolherem para a empresa. Independentemente das circunstâncias, seja qual for a dinâmica do mercado, eles acreditam que o mundo oferece diversas possibilidades e está cheio de oportunidades.

Geralmente, o pensamento é focado nas necessidades de aprendizado, adaptação e inovação contínuos para se adequarem à dinâmica do mercado e aproveitarem ao máximo as oportunidades que surgem.


Organizações com culturas de alta performance valorizam os talentos humanos como o seu principal ativo, que agem de acordo, sendo capazes de reproduzir a visão de mundo, os padrões e a orientação da organização para mudar e crescer conforme desejam.


A cobrança é mútua entre os gestores e profissionais, que são proativos e possuem baixa tolerância à procrastinação e ao desrespeito ao compromisso com os ideais perseguidos.


Eles sabem e atuam consistentemente com o que é importante para trazer foco e disciplina para a execução das tarefas, se esforçam para colaborar e compartilhar as informações e habilidades necessárias para melhorar continuamente o desempenho do indivíduo, da equipe e da organização.


Ou seja, a empresa conta com profissionais que atuam com protagonismo, assumem responsabilidades pelos resultados e fazem o que for preciso para alcançá-los.


Quais são os desafios de implementação da cultura de alta performance?

Os desafios da implementação se cruzam com as vantagens e benefícios que ela proporciona. Isso quer dizer que, se forem adequadamente enfrentados, a empresa terá um caminho livre para construir um cenário de alta eficácia. Então, conheça agora esses principais desafios e como superá-los:


1. Manter o foco nos objetivos

Devido a hábitos arraigados nas pessoas, são comuns as distrações com pensamentos e tarefas que não fazem parte dos objetivos prioritários da organização. Muitas vezes, isso acontece naturalmente, razão pela qual os velhos hábitos devem ser desconstruídos aos poucos.


Isso demanda técnicas de autoavaliação para que os próprios profissionais percebam quando estiverem seguindo um rumo destoante ao proposto.


2. Aplicar agilidade e inovação

Esse processo é um pouco mais complicado, pois é como desmontar totalmente o negócio e, em seguida, reconstruí-lo. Empreendedores, gestores e profissionais relutam contra essas mudanças e o desafio pode ser grande.


O objetivo é desburocratizar processos, desconstruindo as etapas para recriá-las com metodologias e tecnologias novas, implementando as melhores práticas do mercado.


Para superar as dificuldades aqui, faça apresentações demonstrando resultados possíveis para o negócio, além de outras vantagens que afetem a todos os envolvidos individualmente. Isso deve melhorar a aceitação e envolvimento no projeto.


3. Fortalecer a comunicação

Ainda é possível encontrar muitos profissionais que trabalham de maneira isolada dentro das empresas. Nem sempre isso acontece por características do cargo, mas pela introspecção e falta de vontade do profissional. Já imaginou quantas ideias e informações de valor são perdidas com ele?


A comunicação constante e eficiente não é algo simples de ser executado, mas você pode criar em sua esfera de influência um canal de comunicação, como um chat privado, com um ambiente de troca de informações diretas, mais descontraído e com recursos divertidos, como “emoticons” e símbolos por exemplo.


Esse canal vai ganhando aceitação aos poucos até se tornar um meio de comunicação padrão, melhorando o fluxo e retenção das informações.


4. Gerar responsabilidades

Ninguém gosta de assumir a responsabilidade por resultados negativos. Mas quando são positivos, todos fazem questão. Esse comportamento egoísta deve ser mudado com a inserção de todos os profissionais nos objetivos coletivos e individuais da empresa.


Ou seja, além da responsabilidade com as suas metas individuais, é necessário se responsabilizar pelas dos outros também. Se você deixa de compartilhar uma informação que poderia ajudar o outro a atingir o objetivo dele, prejudicará a empresa e, portanto, deve assumir a responsabilidade por isso.


5. Promover a colaboração

Por motivos de competição dentro das empresas, muita gente guarda informações, métodos e tecnologias que poderiam facilitar a vida dos colegas de profissão e impulsionar os resultados do negócio. Esse problema deve ser resolvido com o reconhecimento e valorização dos profissionais que apresentam ideias inovadoras.


6. Qualificar equipes

Muitos profissionais e gestores demonstram barreiras contra a capacitação, alegando falta de tempo para participarem de cursos, palestras e treinamentos. Isso acontece porque eles não têm o hábito de se atualizarem com frequência.


Para mudar isso, a empresa deve dispor de programas de qualificação continuada, trazendo os conteúdos mais relevantes para a aplicação e treinamentos locais. O próprio local de trabalho e horário de plena atividade podem ser utilizados para a absorção do conhecimento e aplicação prática em tempo real. Além de incentivar a busca de autodesenvolvimento dos seus profissionais.


Para implementar uma cultura de alta performance na empresa, o ideal é contar com o apoio de uma empresa especializada em consultoria de negócios. Assim, com a soma de um olhar externo profissional, aumentam suas chances de colher resultados melhores e mais rápidos.


Gostou das dicas? Então, faça a sua parte: comece, na sua área de atuação, a dar os passos na direção dessa cultura de alta performance. Compartilhe suas iniciativas nas redes sociais com os seus colegas de profissão, dentro e fora da empresa!

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