No artigo anterior tratamos das ações para assegurar que o trabalho
tenha foco nos resultados e que os objetivos sejam alcançados. Neste
vamos tratar da necessidade de que as pessoas se mantenham com o
moral elevado, isto significa estar otimista, acreditando no que faz e
mentalmente saudável.
Como se de repente todos nós estivéssemos preparados para isso,
fomos mandados para casa e depois da primeira sensação de “oba
estou livre”, veio aquele sentimento de “epa, estou sozinho para
resolver tudo que tenho para resolver, para o bem e para o mal”.
Nesta nova realidade que enfrentamos com o chamado work from
home é papel fundamental dos líderes tratar de manter apoio às
pessoas. Isso inclui falar com elas individualmente ao menos uma vez
por semana para perguntar como estão, como está a família, as
dificuldades que estão enfrentando e os sentimentos experimentados.
Também deve ser conversado sobre as condições do trabalho e
eventuais necessidades que possam ser atendidas para torná-lo mais
prazeroso e efetivo.
Trabalhando isoladamente, ainda que conectada pelas redes sociais e sistemas da empresa a pessoa pode sentir dificuldades para se expor e solicitar ajuda para conseguir realizar seu trabalho. Em consequência pode experimentar certo sentimento de pouca competência e acabar comprometendo seu resultado e o da equipe. Um relato que temos ouvido de clientes, é que tudo agora requer entrar em contato para marcar uma conversa e os assuntos demandam mais tempo. Já não acontece aquele encontro casual no café onde determinado assunto era aventado e resolvido. O desgaste nesse sentido aumentou.
A manutenção do moral elevado requer equilíbrio e clareza no tripé: conhecer quais são os objetivos / resultados a entregar; domínio dos conhecimentos e habilidades para fazer; e confiança de que irá conseguir.
O papel do líder nos seus contatos com a equipe é procurar apoiar o colaborador para que haja esse equilíbrio.
Ely Moraes Bisso – Consultor e Sócio diretor da DorseyRocha Consultoria
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